Windy Streets traz um sentimento leve, de alguém andando pela cidade e sentindo o vento Foto: Divulgação.
Há 10 anos Gabriela, do interior de Colatina no Espírito Santo, lançava seu primeiro álbum no formato EP. Ele trazia um vibe banda, porém foi completamente tocado pela própria compositora e produtora das músicas.
O single Windy Streets é dessa mesma época em que Gabriela tocava todos os instrumentos, se arriscando a lançar suas próprias versões das músicas da MMGL. “Windy Streets representa muito da minha capacidade de arranjar música e entrar em parcerias que dão muito certo. O final feito pelo Kieran O’leary é sensacional."
Gabriela recém lançou Sobrevoar, uma coprodução entre Pupillo e ela. Gabi encontra hoje na MMGL uma força para juntar pessoas e montar bandas para diversas ações culturais. Hoje ela reside em Colatina e possui sua banda ao vivo que conta com Murilo Canni no teclado, Estevão Racanelli no Baixo e Pedro Fienni na bateria.
Sua banda de gravação à distância conta com Pupillo, Bruno Saraiva e Lucas Martins. Ela também toca sozinha com seu projeto voz e violão.
“Gosto de compor tudo, gravar tudo, ter o controle. Precisamos abrir mão do controle tantas vezes, é legal quando você sabe onde quer chegar e vai lá, nem que for sozinho, nem que for na marra. Algumas vezes na vida a gente precisa tomar esse tipo de atitude.”
Nesta edição de Windy Streets, Gabi traz a mixagem e masterização da faixa pelo engenheiro sonoro e produtor musical Alexandre Barcelos. Gabriela sempre gostou de tocar os instrumentos nas suas próprias composições, porém também sempre gostou do contrário, de dividir com seus instrumentistas os arranjos das músicas.
“Gosto de ter o controle, mas também gosto de abrir mão completamente do controle e, depois de arranjar tudo bonitinho, ver os instrumentistas mudando isso. Assistir aquilo que era seu bebê se transformando num grande adulto cheio de influências e atividade de outras energias se conectando naquele track.”
Windy Streets traz um sentimento leve, de alguém andando pela cidade e sentindo o vento. É uma forma de rememorar épocas em que vivíamos com mais segurança e prazer. “Naquela época eu era muito jovem, o frescor das possibilidades ainda pairavam e a realidade não tinha se fechado tanto como nos tempos sombrios que vivemos nos últimos anos no nosso país.”
Windy Streets traz um sentimento leve, de alguém andando pela cidade e sentindo o vento Foto: Divulgação.
