Prêmio Poesia e Desenho para salvar o Santa Maria do Doce

A poesia e desenho ecológico juntos vão criar uma força vigorosa de convencimento visando salvar da morte anunciada o Rio Santa Maria do Doce castigado pelo assoreamento, lixo,  poluição doméstica e industrial.

É que a prefeitura de Santa Teresa lançou o concurso Prêmio Poesia e Desenho sobre a bacia hidrográfica de 93 km que nasce em Santa Teresa, abastece São Roque do Canaã e deságua no Rio Doce em Colatina.  

O resultado será revelado no próximo dia 4 no auditório do Ifes de São João de Petrópolis das 8 h às 11h. O concurso para escolher a melhor poesia e desenho integra o Projeto Produtor de Água do Santa Maria, aprovado pela Agência Nacional de Águas (ANA) em 2017.  

Por onde o Santa Maria passa alimenta e mata sede da população, irriga cafezais e ricas lavouras de uva, banana
 e goiaba. Estudantes de 11 escolas da sub-bacia com apoio dos professores disputam com 156 trabalhos no concurso informa Jorge Natalli secretário de agricultura de Santa Teresa.  

“Trata-se do início do processo de mobilização e divulgação em torno da revitalização do Santa Maria. A iniciativa é do prefeito Gilson Amaro. O recurso de R$ 971.718,57 está na fase de liberação pela Caixa. O prazo de execução é de três anos”, frisou.

As poesias e desenhos foram elaboradas por crianças e adolescentes das localidades de Alto Caldeirão, Alto Santa Maria, Várzea Alegre, Santo Antônio, 25 de julho e São João de Petrópolis.

Os campeões de poesia e desenho vão ganhar um tablet cada. Os professores um smart fone. A escola leva um televisor de 40 polegadas conforme as regras do concurso. O programa ambiental envolve a recuperação de áreas degradadas, proteção de nascentes e escavação de 3.039 caixas secas em 70 propriedades rurais.

A cerimônia de premiação contará com a presença de um convidado ilustre. O desembargador aposentado, o colatinense Antônio Carlos Antolini que será homenageado. O magistrado emocionou os dirigentes do Projeto Produtor de Água ao narrar por carta desastre ecológico que se abateu sobre o ‘o rio de sua infância’.