01/09/2022 às 07h45min - Atualizada em 01/09/2022 às 07h45min

Museu Nacional ressurge das cinzas e está de cara nova

Foram captados, até agora, R$ 244 milhões para restauração

DDC
Foto: Ilustração.


Na noite de 2 de setembro de 2018, um incêndio destruiu o prédio do Museu Nacional, 85% dos 20 milhões de itens do seu acervo e muito da história brasileira.

A reconstrução do Palácio de São Cristóvão, que abriga o museu, na Quinta da Boa Vista, ainda deve se prolongar até 2026. Mas, depois das chamas, e, em seguida, de andaimes, telas e tapumes, o cenário começa a mudar.

Quatro anos após a tragédia, a fachada amarela do principal bloco do complexo, com 31 esculturas no topo, será reinaugurada nesta sexta-feira.

A conclusão da primeira etapa das obras, que inclui a recuperação do jardim em frente à construção, faz parte das comemorações do bicentenário da Independência do Brasil.

Também nesta sexta-feira serão inauguradas exposições fotográficas de esculturas, memórias e minerais, em tendas montadas numas das laterais do jardim. Já as peças colocadas na fachada do prédio são réplicas. As originais, em mármore de carrara e pesando entre 200 e 300 quilos, estão sendo restauradas, devendo ganhar lugar dentro do museu.

As obras de reconstrução da mais antiga instituição científica do país — celebrou 204 anos em 6 de junho — começaram em novembro de 2021. Antes, os serviços se limitaram a escoramento, instalação de telhado provisório, busca por relíquias sob os escombros e elaboração de projetos. Com verbas públicas curtas, foi feita uma campanha para doações e parcerias, sendo os valores geridos pela Associação Amigos do Museu Nacional.

O site do projeto Museu Nacional Vive informa que foram captados, até agora, R$ 244 milhões. Há, segundo a instituição, mais de três mil pessoas físicas benfeitoras e 11 parceiros institucionais, incluindo a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), o BNDES, o Bradesco e a Vale.


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