23/06/2023 às 09h26min - Atualizada em 23/06/2023 às 09h26min

Líderes da Revolta de 1916 - O coronel Alexandre Calmon

Colatina 100 Anos
Foto: Divulgação DDC News


Para se entender o tipo de coronel que era Alexandre Calmon, é necessário ter em conta o ambiente onde se forjou sua liderança. Ele não era um coronel latifundiário e, se o fosse, até poderia ser aceito como o arquétipo usado para compor o coronel que existiu na República Velha. Provinha ele, sim, de uma família possuidora de extensas propriedades em Linhares. Mas, isto nas primeiras décadas do século XIX, portanto, cem anos antes.

A base social que o legitimava politicamente não mantinha com o coronel qualquer dependência econômica assentada na propriedade da terra. Colatina era uma vila povoada por colonos brasileiros e italianos, distribuídos em núcleos com lotes urbanos medindo dez metros de frente por quinze de fundos.129

Não era também um coronel comerciante no padrão tradicional, daqueles que estabeleciam a ligação do interior com os centros importadores e exportadores de mercadorias agrícolas ou industriais, razão pela qual constituíam aí a relação de dependência. De fato, Calmon atuou no ramo comercial, mas não era o senhor do empreendimento privado. Ele apenas arranjava-se como um preposto na importante, e lucrativa atividade de fornecimento de bens e serviços para a construção da ferrovia até que ela fosse inaugurada.

Depois, entrou no negócio da extração de madeiras de lei in natura em terras devolutas e até então inexploradas. Nunca foi dono de serraria ou outra unidade industrial de beneficiamento madeireiro.

O coronel também não era um líder messiânico, tal como se infere de desavisada historiografia a respeito da Revolta de Xandoca, inculcada a partir de supostos feitos teatrais e tresloucados de alguém que transferiu a capital do Espírito Santo para Colatina. A liderança de Alexandre Calmon tampouco se servia de posições na máquina partidária, fenômeno muito característico nos estados mais desenvolvidos -

Segundo Luiz Busatto , em Estudos sobre a imigração italiana no Espírito Santo, capítulo II, depois para Colatina foram também os alemães e poloneses.

Em seu trabalho Águia Branca - uma rapsódia polono-brasileira na selva capixaba (2004), Altair Malacarne cita a página 197 do volume VII da Enciclopédia dos Municípios Brasileiros, onde consta que, por volta do ano de 1916, começava de fato a exploração da margem direita do Rio Doce, no trecho dele que vai da antiga Zona do Contestado em Minas Gerais, até Colatina. A maior riqueza neste período, naquela região, era a madeira.

Os partidos republicanos se transformavam em correias de transmissão da ordem e dominação numa sociedade ainda insuficientemente distribuída em classes sociais. Foi contemporâneo de um Brasil republicano, mas com raízes familiares bem situadas no regime anterior, embora tivesse conseguido manter boas relações com os demais coronéis do seu tempo político.

Eul-Soo Pang (1959, p. 57;60), em sua ousada obra sobre o coronelismo, arrisca enquadrar em perfis a grande diversidade de coronéis que pulularam na República Velha. É deste autor a variedade coronel-guerreiro:

(...) a essência de sua legitimidade como senhor-guerreiro não se baseava em seu prestigio sócio-econômico por uma determinada ocupação, mas em sua habilidade em agir como líder tribal para congregar os oligarcas regionais. A violência e o carisma pessoal eram os fatores nos quais se equilibravam a vida e a morte de um senhor-guerreiro em política. (PANG, 1959, p. 57;60).

A “tribo”, ainda de acordo com Pang (1959, p. 57;60), seria o conjunto das oligarquias de todo tipo instaladas num mesmo território, cuja pertença política lhe era “legalmente reconhecida pelo estado e pela federação.”

Este perfil parece bem mais correspondente ao voluntarioso coronel Alexandre Calmon que, na maturidade dos 54 anos, trocara a cômoda posição de vice na chapa situacionista para reforçar o desafio de uma oposição que havia muito se batia com o fito de encontrar o caminho da vitória. Oposição que só empreenderia tamanho repto se pudesse contar com alguém à altura para levar ao limite uma luta política tão decisiva para o futuro das forças que se pretendiam alternativa à oligarquia dos Souza Monteiro da direção no Espírito Santo. Alguém cuja intervenção política resultasse em lances capazes de escapar, noventa anos depois, do cerco imposto pela versão histórica dos vitoriosos.

No ano seguinte à Revolta de Xandoca, a Guarda Nacional foi transformada em força de reserva do Exército Brasileiro, com o fim da distribuição política de patentes de coronel, ocasião em que o país contava com 44.242 oficiais desta natureza. A

 

Não consta que Alexandre Calmon tenha sido hostilizado pelo seu passado da família Calmon, como algumas vezes eram fustigados pelos opositores outros líderes capixabas, tais como Joaquim Lyrio, o Barão de Monjardim, Aristides Freira, Horta Araújo, Bernardo Horta, Domingos Vicente e outros que chegaram a ser políticos importantes durante a monarquia. Moniz Freire foi um prócere do antigo Partido Liberal do Império, convertido ao republicanismo.

Partir de então, deixaria de ser uma corporação subordinada ao Ministério da Justiça, para onde eram dirigidas as solicitações para a obtenção das patentes. Não havia remuneração pela graduação, que era um título conferido aos chefes políticos municipais que exerciam o papel de elo de ligação com o eleitorado, numa cadeia que começava pelo presidente da República.

Alexandre Calmon mudou-se definitivamente para a capital federal depois da Revolta de Xandoca. Partiu, às pressas, com a família, em um trem para Minas Gerais e, de lá, para o Rio de Janeiro. (ANAIS DO SENADO FEDERAL, Volume II, Sessão de 17 de abril de 1972, p. 9-11).132

Não há registro de que tenha retornado a Colatina. No Rio de Janeiro obteve a titularidade de um cartório no centro da cidade, e o tabelionato passou a ser sua principal atividade.

Em 1921 e 1922, a convite do governo de Epitácio Pessoa, trabalhou na coordenação da festa do Centenário da Independência na capital da República. Morreu no dia 10 de outubro de 1929, aos 67 anos, e seu corpo está sepultado no jazigo perpétuo da família, número 7.325, no Cemitério São Francisco Xavier (Caju), no Rio de Janeiro. Em Colatina, a principal avenida da cidade tinha seu nome mas, depois de 1930 foi rebatizada como Getúlio Vargas. Todavia, uma importante rua, também no centro da citada cidade, conserva o nome de Alexandre Calmon.

 

Na escapada, sua filha Alcina levava nos braços um recém-nascido de 4 meses, Mário Calmon Eppinghaus, que em 1970, como primeiro capixaba brigadeiro da Força Aérea Brasileira (FAB), retornaria ao Espírito Santo, pilotando pessoalmente um jato DC-3, que transportava a bordo os senadores Carlos Lindenberg, Raul Giuberti e Eurico Rezende, além dos deputados federais João Calmon e Oswaldo Zanello. O grupo seguia de Brasília para Vitória, a fim de instalar o Conselho Permanente do Desenvolvimento do Espírito Santo, órgão coordenado nacionalmente pelo neto de Alexandre Calmon. O assunto da viagem foi, naturalmente, a Revolta de Xandoca. (ANAIS DO SENADO FEDERAL, Volume II, Sessão de 17 de abril de 1972, p. 9-11).

Considerações Finais

O desfecho do Caso do Espírito Santo marcou o fim da oposição organizada contra a oligarquia Monteiro, que se consolidaria no poder até a Revolução de 1930. Pinheiro Júnior, Alexandre Calmon, Paulo de Mello, Deoclécio Borges, João Luís Alves e Domingos Vicente são alguns dos líderes que não mais protagonizarão as ações políticas no Espírito Santo.

Este último morreria no dia 23 de outubro de 1916, depois de longa vida pública iniciada ainda no Partido Conservador, em 1871, como deputado provincial. Domingos Vicente Gonçalves de Souza, nascido em Vitória em 1842, morreu pobre e abatido, depois de ter sido também inspetor do Tesouro Estadual e, como senador na primeira constituinte republicana do país, secretário da Mesa Diretora. Torquato Moreira se transferiria para a política baiana, elegendo-se deputado federal, em cujo mandato seria o líder do presidente Epitácio Pessoa na Câmara dos Deputados em 1919.

Pinheiro Júnior, depois de permanecer no Rio de Janeiro por um tempo, retornará à direção Executiva do Partido Republicano Espírito-Santense no governo de Nestor Gomes, que se esforçava para atrair o apoio dos tradicionais adversários de Jerônimo Monteiro. Na noite de 28 de junho de 1928, Pinheiro Júnior estará em Colatina, ao lado de Thiers Velloso e outros antigos oposicionistas de 1916, no banquete oferecido ao presidente Florentino Ávidos, por ocasião da inauguração da ponte sobre o rio Doce.

Coube a Xenócrates Calmon a saudação às autoridades visitantes - entre elas Aristeu Borges da Aguiar - que no dia anterior haviam inaugurado as seis pontes ligando Vitória ao continente.133 Dois dias depois Florentino Ávidos passaria o governo ao sucessor Aristeu Aguiar (1928-1930).

A Revolta de Xandoca foi o derradeiro esforço da oposição para evitar que no Espírito Santo se firmasse uma oligarquia padrão, de cujo modus operandi a República Velha produziu fartos exemplos, particularmente no que diz respeito à confusão entre o público e o privado. Não é possível afirmar que a oposição, empalmando o poder, adotasse procedimento diferente. Afinal, era aquela uma

133

Ribeiro, Lucílio da Rocha - Contribuição à história da imigração italiana no município de Colatina. Ed. do Autor. 1996, p. 107/108.

época na qual a tendência mais geral conduzia à oligarquização das administrações estaduais.

O confronto de 1916 se deu entre coronéis que dirigiam os municípios, ou parte deles, com métodos simétricos. Um lado foi a campo proclamando mover-se na defesa da autonomia do Espírito Santo, que estaria posta à prova como nunca antes no novo regime republicano, mas, na realidade, o êxito dependeu de sua apresentação subalterna frente à facção mineira com a qual interagiu. O outro só se encorajou por causa do gesto do presidente da República e foi tão longe por avaliar que este apoio fosse se dar incondicionalmente.

O episódio mostrou que as alianças políticas daquele tempo, no Espírito Santo, não se constituíram a partir de parâmetros geográficos. Oposição e governo estavam fincados em todos os municípios e, neles, as classes sociais eram ainda pálidas conseqüências das atividades econômicas. Tratamos de uma época histórica onde o capitalismo já era hegemônico mas, na sua dimensão, puramente econômica. O sistema burguês coexistia com formações remanescentes da fase anterior e, por isto, o tempo político era bem outro, escapava-lhe a correspondência.

Na ausência de oposição com alguma autoridade, a oligarquia monteirista se viu livre para conquistar politicamente todo o Estado. Investiu em Colatina e, em dez anos, concluiu a ponte sobre o Rio Doce.

Nas sucessões seguintes, oportunizou o ascenso de quadros com desenvoltura técnica. O sucessor de Bernardino foi o antigo guarda-livros da oligarquia Monteiro, Nestor Gomes (1920-1924). Compadre e freqüentador da casa do coronel Lastênio Calmon (pai do autor de Vultos, fatos e lendas linharenses), em Linhares, Nestor Gomes investiu na abertura de canais para facilitar a navegação na barra do Rio Doce, em 1923. Uma segura navegabilidade do rio seria sempre a prioridade dos chefes políticos de Linhares, até a construção da ponte em 1954.

O sucessor de Nestor Gomes foi o ex-cunhado de Jerônimo e Bernardino, Florentino Avidos (1924-1928), engenheiro, viúvo de Henriqueta de Souza Monteiro desde 1919. E o sucessor deste foi Aristeu Borges de Aguiar, secretário de Governo do próprio Florentino Ávidos, foi escolhido candidato único à presidência estadual no ambiente familiar e palaciano. Aristeu Aguiar buscaria uma aproximação com São Paulo, afastando-se de Minas Gerais. Por isto, vai cair junto com o paulista Washington Luiz, em 1930.

A oligarquia deu-se à ostentação de desatar uma luta interna, opondo Bernardino a Jerônimo Monteiro, em 1920. Este não retornaria mais ao poder e seria descartado da própria oligarquia que criara, o que reforça o caráter familiar sobre o individual daquela formação.

Jerônimo Monteiro morreu em 23 de outubro de 1933, às vésperas de assumir um mandato de senador. Seu filho, Jerônimo Monteiro Filho, seria eleito senador em 1935, para um mandato de dois anos. Bernardino Monteiro já havia morrido, no dia 12 de maio de 1930, no Rio de Janeiro.

Em Minas Gerais, o coronel Francisco Sales seria destruído politicamente com a subida de Arthur Bernardes, em 1919, ao governo daquele estado. Bernardes, que se impusera à presidência estadual mineira contra a vontade do então poderoso Sales, depois de eleito, desencadearia um processo de substituição das antigas lideranças do PRM.

Seu secretário de Fazenda seria João Luís Alves, levado depois ao ministério da Justiça e Negócios Interiores quando Bernardes assumisse a presidência da República (1922-1926). Francisco Sales morreria no ostracismo, no Rio de Janeiro, em janeiro de 1933.

 

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